A palavra automação vem do latim automatus. A ideia inicial deste termo era de que as máquinas e equipamentos pudessem realizar o trabalho braçal dos seres humanos sem a necessidade de interferência, ou seja, de forma autônoma.
Atrelado ao nome automação industrial está a palavra manufatura, que é um sistema de fabricação de grande escala que pode ser feito à mão (como era antes da Revolução Industrial) ou por máquinas.
Quando falamos de automação industrial, estamos nos referindo a um período mais recente, que surgiu efetivamente na época da III Revolução Industrial ou Indústria 3.0, foi nesse momento, mais especificamente entre 1968 e 1970, que surgiu o primeiro equipamento industrial conhecido como Controlador Lógico Programável (CLP).
O CLP surgiu para substituir, inicialmente, os painéis de relés, que eram muito utilizados na indústria automobilística da época.
Esses painéis apresentavam inúmeras desvantagens e atrasos na produção. Diante disso, o CLP foi criado para automatizar, de forma eficiente, os processos nas linhas de montagem das indústrias.

Nova era: Indústria 4.0
Hoje, vivemos a indústria 4.0, que muitos já chamam de IV Revolução Industrial. Diferentemente das outras épocas, que possuíam a definição de algo físico, como por exemplo:
- Na Indústria 1.0 o foco era no vapor;
- Na Indústria 2.0 era na eletricidade;
- Na Indústria 3.0 o foco era na eletrônica e no Controlador Lógico Programável.
Já na Indústria 4.0 o foco é muito mais amplo, que é a globalização de todos os sistemas e equipamentos existentes.
A Indústria 4.0 é um conceito que fala sobre ter todos os conjuntos de engenharia integrados em um único núcleo. Basicamente, poderíamos escolher o produto de “casa” que gostaríamos, enviar para uma empresa, e ela teria capacidade de se adaptar de forma autônoma e personalizar para cada cliente.
Como isso pode ser realizado? Por meio da Internet das Coisas (IOT), para isso é necessário ter captação em nuvem, que os sistemas sejam integrados (no caso, dentro de uma fábrica é necessário ter linhas de produção que se comunicam), manufatura aditiva, robôs autônomos, realidade aumentada e segurança das informações.
Porém, para que tudo isso seja possível dentro da automação industrial, algumas fontes são essenciais, como a energia (de qualquer fonte e característica para ativar a máquina), um programa de instruções para direcionar os processos a serem executados e um sistema de controle que tenha capacidade de executar tais funções.
Basicamente, essas características definem tudo o que acontece dentro da automação industrial.
Para as empresas, o processo de automação industrial hoje é de extrema importância. É por meio dele que a sua empresa pode ter melhores resultados na linha de produção, além de reduzir custos altos de produção e operação.
Quando você compra máquinas para realizar os processos que antes eram braçais da sua empresa, as vantagens são diversas. Citando apenas algumas temos:
- Maior produtividade;
- Melhor qualidade do produto final;
- Menor chance de erros;
- Redução de custos;
- Capacidade de monitoramento;
- Análise de dados para tomada de decisões de forma mais rápida e efetiva, etc.
Com isso, como você pode ler, o processo de automação industrial, que começou há alguns anos, tem uma história de toda a sua evolução que se estende até os dias atuais e tende a continuar progredindo.
Esse processo nada mais é do que modernizar, automatizar e trazer cada vez mais máquinas, sistemas inteligentes e autônomos para dentro da indústria.
Tenha em mente que vivemos em uma época em que é sempre preciso inovar para alcançar o sucesso. Por essa razão, foque na modernização para ter um diferencial e sair à frente dos concorrentes, invista em processos de automação industrial, melhore sua capacidade produtiva e sua lucratividade.
Agora que você já pode compreender melhor o processo de automação industrial, aproveite e veja mais como fazer a implementação da LGPD em sua empresa e dicas de como não cair na malha fina.